Há alguns anos atrás conheci uma pessoa extraordinária com uma história de vida igual a ela, que me ensinou muito sobre como resolver conflitos.
Irei chamar-lhe Carla.
Quando a Carla era jovem, sofreu abuso e maus tratos dos seus próprios familiares. Os abusos chegaram ao ponto do seu irmão mais velho a engravidar.
Apesar de toda a família a aconselhar a abortar, a Carla decidiu levar a gravidez até ao fim.
Toda a família se revoltou contra ela. A própria mãe disse-lhe que se não abortasse nunca mais lhe perdoaria.
Alguns meses mais tarde perto do final da gravidez, ao entrar na casa de banho, a Carla viu o irmão pendurado por uma corda. Tinha-se suicidado. Depois do choque horrível, coube-lhe ainda dar a noticia á família.
O cenário era devastador. Rancor, ódio, tristeza, ressentimento, culpa e vergonha eram os sentimentos que dominavam na família.
Mas a Carla tinha o seu coração cheio de amor, perdão e esperança.
O irmão tinha deixado uma filha de dois anos que tinha sido abandonada pela mãe e estava ao cuidado da avó.
Assim que a Carla teve o filho, a mãe expulsou-a de casa. Como a sobrinha era ainda pequena e se tinha afeiçoado muito a ela, ela levou-a consigo e educou-a como se fosse sua própria filha.
Mais tarde, a Carla casou-se e procurou dar a melhor educação àqueles que sempre amou como seus filhos até hoje.
Apesar de todo o sofrimento, a Carla vive de uma forma alegre e bem disposta.
Sempre que penso nela imagino: como é que ela conseguiu perdoar os que a maltrataram? Como é que ela teve a coragem de ficar sozinha e defender o que ela sabia estar certo? Onde é que ela foi buscar forças para seguir em frente quando tudo à sua volta lhe dizia para desistir?
Ela sempre acreditou que podia quebrar um ciclo de maus tratos e de violência ao amar genuinamente os outros e fazer o que està certo.
Irei chamar-lhe Carla.
Quando a Carla era jovem, sofreu abuso e maus tratos dos seus próprios familiares. Os abusos chegaram ao ponto do seu irmão mais velho a engravidar.
Apesar de toda a família a aconselhar a abortar, a Carla decidiu levar a gravidez até ao fim.
Toda a família se revoltou contra ela. A própria mãe disse-lhe que se não abortasse nunca mais lhe perdoaria.
Alguns meses mais tarde perto do final da gravidez, ao entrar na casa de banho, a Carla viu o irmão pendurado por uma corda. Tinha-se suicidado. Depois do choque horrível, coube-lhe ainda dar a noticia á família.
O cenário era devastador. Rancor, ódio, tristeza, ressentimento, culpa e vergonha eram os sentimentos que dominavam na família.
Mas a Carla tinha o seu coração cheio de amor, perdão e esperança.
O irmão tinha deixado uma filha de dois anos que tinha sido abandonada pela mãe e estava ao cuidado da avó.
Assim que a Carla teve o filho, a mãe expulsou-a de casa. Como a sobrinha era ainda pequena e se tinha afeiçoado muito a ela, ela levou-a consigo e educou-a como se fosse sua própria filha.
Mais tarde, a Carla casou-se e procurou dar a melhor educação àqueles que sempre amou como seus filhos até hoje.
Apesar de todo o sofrimento, a Carla vive de uma forma alegre e bem disposta.
Sempre que penso nela imagino: como é que ela conseguiu perdoar os que a maltrataram? Como é que ela teve a coragem de ficar sozinha e defender o que ela sabia estar certo? Onde é que ela foi buscar forças para seguir em frente quando tudo à sua volta lhe dizia para desistir?
Ela sempre acreditou que podia quebrar um ciclo de maus tratos e de violência ao amar genuinamente os outros e fazer o que està certo.
Podemos agir em vez de reagir. Podemos controlar a nossa própria vida e escolhas sem estarmos condicionados pelas escolhas dos outros. Podemos controlar o curso das nossas vidas. O único momento que temos é o agora!
Sejam quais forem os maus-tratos que nos infligirem, somos livres para agir por nós próprios em vez de reagirmos.
Não somos simples objectos que recebem acção, somos pessoas que escolhem e agem por si próprias!
Por muito mal que nos façam, temos sempre a capacidade de escolher perdoar e amar. Na impossibilidade de educar os nossos inimigos, podemos sempre educar os filhos deles por meio do nosso exemplo, serviço e amor genuínos.
Obrigado Carla pelo teu exemplo de vida, e por me ensinares que podemos escolher ser felizes independentemente do que nos digam ou façam.
Obrigado por escolheres ser feliz!
Não somos simples objectos que recebem acção, somos pessoas que escolhem e agem por si próprias!
Por muito mal que nos façam, temos sempre a capacidade de escolher perdoar e amar. Na impossibilidade de educar os nossos inimigos, podemos sempre educar os filhos deles por meio do nosso exemplo, serviço e amor genuínos.
Obrigado Carla pelo teu exemplo de vida, e por me ensinares que podemos escolher ser felizes independentemente do que nos digam ou façam.
Obrigado por escolheres ser feliz!
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